quinta-feira, 23 de agosto de 2007



Durante toda historia do homem, a meta é ultrapassar toda e qualquer dificuldade, seja ela comportamental, viral, mortal....irracional.
Em todo tipo de vida, as etapas estão presentes, obviamente, em cada segundo, pensamento...vive-se dessas etapas, e principalmente daquelas que quando aparecem são mortais, impossíveis, indissolúveis, impensáveis, incapacitantes....e todo prefixo que uma palavra pode suportar. Etapas: problemáticas...
Sim!pro-ble-má-ti-cas! E pode acreditar que quando está ruim, pode ficar pior. Mas que também vai passar, e graças a Deus que vai passar. Vai Passar o ruim, o bom, o médio e até o nada.
O problema de esperar só a felicidade é que ela nunca vem completa, e a funcionabilidade dela é sempre mostrar que pode ser melhor, e que vai ser melhor mais além. ( pelo menos isso que nos faz acreditar, ou melhor faz-me acreditar)
E assim, vamos, caminhando igual, mesmo sem aquele iodo que dá sabor à vida. Mas, o sabor da vida está no paladar de cada um. Cada animal humanístico de nós tem uma percepção de sabor, de audição, de deglutição. O Poder que temos não é de mudar o gosto do que ingerimos, e muito menos de mudar o equipamento de capitação desses sabores, mas é o poder de poder digerir essa vida, seja lá qual o gosto de que tu sente em cada um que vê. Faz asssim: vai digerir melhor, desossando esses problemas. Jogando-se na cama e dormindo mais 5 minutos, e bocejar (e veja bem: bocejar ás vezes é a melhor das hipóteses): “azar eu gosto!”

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Ler as entrelinhas dos acontecimentos: eis a questão.
E questão de sobrevivência da espécie.
Foi-se o tempo em que um fato era, por si só, um fato.
Em tempos de mercenarismo, (sim, porque não é mais capitalismo, é a época em que se vende a alma pelo preço da venda, que nem sempre é $) é preciso colocar os sentidos e além disso, as ferramentas do pensamento para discernir o que acontece com o mundo.
A cada dia a realidade que nos cerca fica fantasiada de todas as caras possíveis. Caras de gentes que tem interesses que não estão assim tão na cara. Mas que provocam furacões de idéias onde nos fazem rodar, rodar com o objetivo de que fiquemos tontos, desorientados para colocar em xeque as certezas que tínhamos até então. Como que querendo provar que a realidade não existe mesmo, mas a realidade nossa não a deles.
Em meio a mensalões, caos aéreos,descasos sociais, aquecimento global, catástrofes naturais e não, densidade demográfica e pizzarias inteiras políticas, estamos nós . Tentando localizar o norte para alimentar nossa orientação.
Torna-se então imprescindível ver todos os lados de cada acontecimento, revirar, quem sabe dissecar ou porque não desossar. Retirar aquelas partes que não conseguimos mastigar e que na verdade está aí para isso mesmo, impedir a deglutição. Vá que ao engolir a coisa sintamos que não é o que estão dizendo que é e daí coloquemos para fora, bem nos pés daqueles que nos oferecem o prato indigesto.
Sustento que devemos desossar a nossa realidade e ver e cheirar e apalpar e degustar e sentir o barulho que tudo isso faz.
Afinal, quem não seleciona e reconhece o seu “alimento” corre o risco de não sobreviver para perpetuar a sua espécie.