sábado, 6 de junho de 2009

DE NOVO


Bah, faz muuuuuito tempo que não posto aqui.
Eu entro, leio o que já escrevi, tenho idéias e nada de escrever.
Várias coisas acontecendo ao mesmo tempo: facul, trabalho, filhos...
Tudo isso meio que afasta agente do PC.
Neste exato momento estou trabalhando, apresentando programa na Pop Rock, e ouvindo a Feist, 1234, que me lembrou do verão e de coisas bacanas que já passaram, e me fez pensar como seriam as coisas se tivéssemos escolhido outro caminho para seguir.
Hoje eu tenho duas filhas muito lindas, a Sofia com 6 meses, e a Catarina com 1 ano e 6 meses. Duas preciosidades na vida do cara. Duas pessoas que fizeram a vida valer a pena pra sempre. Eu sempre agradeço a minha mulher, companheira e grande pessoa, a Rita, que me deu esses dois presentes.
Estes dias estava lembrando do meu amigo, o Marcel, que faleceu dia 17 de fevereiro de 2009, depois de sofrer um ato de violência bruta. Fico pensando o que deve ter mudado na vida de quem cometeu esse ato de covardia. Com certeza, não posso afirmar, mas possivelmente, ele não deve ter sido a única vítima destas pessoas. O que eles têm de parâmetro e conceito de vida?
Com certeza nada. Nada.
Nada, porque quem tem qualquer tipo de bom parâmetro não comete um crime com total frieza, sem pensar nas consequências das acões, e sem pensar nos resultados.
Poderia ser diferente.
Infelizmente não podemos voltar atrás, não podemos prever o futuro.
Podemos viver nossos caminhos escolhidos da melhor maneira.

TÄ, tudo bem. O próximo post vai ser mais divertido.
abráááás

sexta-feira, 30 de maio de 2008


Me mandaram o link dessa carta, que foi publicada no IG. Como faz um tempo que não posto nada: segue ai a carta que o Wagner Moura escreveu para o Pânico,
29/05 por Redação.

"Quando estava saindo da cerimônia de entrega do prêmio APCA, há duas semanas em São Paulo, fui abordado por um rapaz meio abobalhado. Ele disse que me amava, chegou a me dar um beijo no rosto e pediu uma entrevista para seu programa de TV no interior. Mesmo estando com o táxi de porta aberta me esperando, achei que seria rude sair andando e negar a entrevista, que de alguma forma poderia ajudar o cara, sei lá, eu sou da época da gentileza, do muito obrigado e do por favor, acredito no ser humano e ainda sou canceriano e baiano, ou seja, um babaca total. Ele me perguntou uma ou duas bobagens, e eu respondi, quando, de repente, apareceu outro apresentador do programa com a mão melecada de gel, passou na minha cabeça e ficou olhando para a câmera rindo. Foi tão surreal que no começo eu não acreditei, depois fui percebendo que estava fazendo parte de um programa de TV, desses que sacaneiam as pessoas. Na hora eu pensei, como qualquer homem que sofre uma agressão, em enfiar a porrada no garoto, mas imediatamente entendi que era isso mesmo que ele queria, e aí bateu uma profunda tristeza com a condição humana, e tudo que consegui foi suspirar algo tipo "que coisa horrível" (o horror, o horror), virar as costas e entrar no carro. Mesmo assim fui perseguido por eles. Não satisfeito, o rapaz abriu a porta do táxi depois que eu entrei, eu tentei fechar de novo, e ele colocou a perna, uma coisa horrorosa, violenta mesmo. Tive vontade de dizer: cara, cê tá louco, me respeita, eu sou um pai de família! Mas fiquei quieto, tipo assalto, em que reagir é pior.

" O que vai na cabeça de um sujeito que tem como profissão jogar meleca nos outros? É a espetacularização da babaquice "

O táxi foi embora. No caminho, eu pensava no fundo do poço em que chegamos. Meu Deus, será que alguém realmente acha que jogar meleca nos outros é engraçado? Qual será o próximo passo? Tacar cocô nas pessoas? Atingir os incautos com pedaços de pau para o deleite sorridente do telespectador? Compartilho minha indignação porque sei que ela diz respeito a muitos; pessoas públicas ou anônimas, que não compactuam com esse circo de horrores que faz, por exemplo, com que uma emissora de TV passe o dia INTEIRO mostrando imagens da menina Isabella. Estamos nos bestializando, nos idiotizando. O que vai na cabeça de um sujeito que tem como profissão jogar meleca nos outros? É a espetacularização da babaquice. Amigos, a mediocridade é amiga da barbárie! E a coisa tá feia.

" Isso naturalmente não o impediu de colocar a cagada no ar. Afinal de contas, vai dar mais audiência "

Digo isso com a consciência de quem nunca jogou o jogo bobo da celebridade. Não sou celebridade de nada, sou ator. Entendo que apareço na TV das pessoas e gosto quando alguém vem dizer que curte meu trabalho, assim como deve gostar o jornalista, o médico ou o carpinteiro que ouve um elogio. Gosto de ser conhecido pelo que faço, mas não suporto falta de educação. O preço da fama? Não engulo essa. Tive pai e mãe. Tinham pais esses paparazzi que mataram a princesa Diana? É jornalismo isso? Aliás, dá para ter respeito por um sujeito que fica escondido atrás de uma árvore para fotografar uma criança no parquinho? Dois deles perseguiram uma amiga atriz, grávida de oito meses, por dois quarteirões. Ela passou mal, e os caras continuaram fotografando. Perseguir uma grávida? Ah, mas tá reclamando de quê? Não é famoso? Então agüenta! O que que é isso, gente? Du Moscovis e Lázaro (Ramos) também já escreveram sobre o assunto, e eu acho que tem, sim, que haver alguma reação por parte dos que não estão a fim de alimentar essa palhaçada. Existe, sim, gente inteligente que não dá a mínima para as fofocas das revistas e as baixarias dos programas de TV. Existe, sim, gente que tem outros valores, como meus amigos do MHuD (Movimento Humanos Direitos), que estão preocupados é em combater o trabalho escravo, a prostituição infantil, a violência agrária, os grandes latifúndios, o aquecimento global e a corrupção. Fazer algo de útil com essa vida efêmera, sem nunca abrir mão do bom humor. Há, sim, gente que pensa diferente. E exigimos, no mínimo, não sermos melecados.

No dia seguinte, o rapaz do programa mandou um e-mail para o escritório que me agencia se desculpando por, segundo suas palavras, a "cagada" que havia feito. Isso naturalmente não o impediu de colocar a cagada no ar. Afinal de contas, vai dar mais audiência. E contra a audiência não há argumentos. Será?"

segunda-feira, 7 de abril de 2008


Mais uma postagem!
Desta vez é sobre dificuldades.
A Fran Uva, ouvintooona da rádio, escreveu um texto sobre umas das coisas que trazem algum tipo de dificuldade pra ela.
Vale lembrar que essa é a graça da vida, ter dificuldades. Isso faz agente seguir e buscar uma nova dificuldade e cada seguir mais forte.



[Se tu tens alguma coisa pra publicar e tal...manda um mail pra perdigao@poprock.com.br. Leio-os e depois publico por aqui, onde todo mundo pode ver, opinar, ajudar...enfim: um ponto de encontro de pessoas pensantes!]



Bom to aqui pra participa do blog do nosso futuro jornalista Perdigão com o tema "dificuldade das pessoas com deficiencia entrar no campo de trabalho"!!
Vamos la!!
Eu como todos sabem tenho labio leporino e dificuldade na fala,pouquinho mas tenho.E entao...
fiz o curso tec em enfermagem,cursinhos especializados de varias coisas,curso pra conversar cm surdos(libras)e estou fazendo faculdade.Mas uma coisa me aflinge.A FALTA DE OPORTUNIDADE DE UM EMPREGO!!Ja larguei curriculos por todos os lugares,desde hospitais,clinicas,ate lojas.Mas quando chego para a entrevista eles nao me pegam pra trabalhar!!E isso me procupa muuito!!
Ja larguei currilus ate em hospitais ai de Porto Alegre...
e so espero que um dia me chamem!!!

\o bjo cachopaaaa...

quinta-feira, 20 de março de 2008

ABRINDO ESPAÇO!!!


Sim, sim...abrindo espaço.
Como todo mundo sabe, eu faço o atendimento na rádio Pop Rock.
Tive a idéia de postar também os textos da galera. Claro, com o intuito de agrupar várias idéias num mesmo endereço de blog. Esse é o endereço! Vale mandar teu texto pra perdigao@poprock.com.br...
Os assuntos mais variados serão tratados por aqui. Sem tema definido, acredito que a criatividade possa gerar um ponto de debate entre todos. Participeee!!!

[tá, começando...]

O primeiro texto é do Lucas Kansao.
Ele foi no show do Iron e fala sobre....ahhhh lê ai ôôÔÔ!!!


Caros amigos a poucos dias a banda Inglesa de metal IRON MAIDEN tocou em porto alegre, o que vamos abordar hoje não é o show em si e sim a seguranca de todos. Hoje estava vendo em um site de relacionamento comentarios do show e tal, havia algumas pessoas reclamando que foram roubadas, agredidas e tudo mais, ai todos questionam onde está a segurança num evento onde o ingresso mais barato custava R$ 100,00 ( Cem Reais ), todos achavam que teria um público mais selecionado no show pelo preço absurdo do ingresso, que na verdade acho que não foi tao absurdo para assistir ao melhor show existente na atualidade, musicos cinquentoes tocando como meninos, pulando e correndo no palco o tempo todo. A segurança tava bem rigida na entrada, por ser uma banda de metal jah caracterizava ser um show mais violento, proximo ao palco também tinham muitos segurancas, mas no meio da galera e nas areas de acesso estava complicado, teve um rapaz que quebrou a perna no empurra empurra do show proximo a grade, meninas desmaiadas e machucadas tbm.
A produtora que é aqui de Porto Alegre comecou a venda de ingressos cerca de 3 meses antes do show, poderiam pelo menos bolar um esquema de seguranca um pouco melhor, muitas pessoas perderam celulares, documentos e muitas outras foram roubadas...segurancas presenciavam o fato e nao faziam nada, "cade a nossa seguranca gritava uma menina que havia sido abusada e roubada proximo ao portao numero 2 onde haviam pelo menos 4 segurancas que viram e nada fizeram.

Enfim, cabe a produtora ae tomar uma atitude mais competente sobre a seguranca e nao vender ingressos tão antecipadamente, até porque muita gente ficou do lado de fora, querima ver o show e não haviam mais ingressos a venda.

Deixo ae minha colaboração e agradeco ao espaco ao grande Amigo Perdigão

sábado, 8 de março de 2008


Hoje alguns fatos me fizeram pensar no Porquê de precisarmos ter uma qualidade.
As pessoas que são “super”, sempre devem ter um diferencial, segundo algumas cabeças pensantes.
Mas porque?
Realmente eu acho a maior chatice aquela mesmice nas pessoas, mas descordo de que todos tenham q ser únicos e mega especiais. Às vezes me cansa essa mania obsessiva que as pessoas [eu principalmente] têm de precisar ser, estar, parecer...
È, tudo bem, ninguém cobra isso freneticamente, mas instigam o querer poder. Não compreendo porque temos q buscar qualidades sempre. Dane-se se a bondade de cada um...viva a vontade de ver também os defeitos...chega! O politicamente correto é diplomático, mas também irrita.
Que em 08 possamos ser o bom e ruim de nós mesmos, e com toda força fodástica que existe dentro de cada um de nós. E vamos lá: arriscar e ver em que vai dar.

[Deu. Sem mais revolta da crise dos 25]

Costumo ver a vida mais empolgante quando saio pelas ruas com meu mp3 e ouço nele, no volume máximo, canções como Edith Piaff - La vie en rose, Killers – Bones, seguido de Foo Fighters – Best Of You, Pink Floyd – Wish Where Here e Modest Mouse - Dashboard
Dias desses eu estava pensando que todas as cidades do mundo deveriam rodar músicas como se estivéssemos vivenciando alguma cena de um filme. Sim!, de filme. Assim iríamos super valorizar cada momento nosso. Aquele momento único e vivido, que facilmente passará em branco na nossa memória.
A música instiga ainda mais a beleza da vida e dá aquela vontade de sair correndo tomando o mundo como vodca.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

O Dia



Hoje é quarta-feira, 30 de janeiro. È inacreditável como os dias passam. E eles passam. E passam sem pedir, nem falar: “ólhaaaaa, to aqui...amanhã não to mais”. Tá!, mas ontem descobri que era o dia era diferente do dia de hoje, porque era O Diaaaaa: O Dia do Nhoque.
Estávamos no buffet de cheirosas e suculentas comidas...meio dia... almoço com os colegas de trabalho...quando avistei o nhoquee pensei: “delicious”...adoro nhoque. Derrepente, nããããão mais que derrepente, a Ju cortou meu pensamento dizendo: - ahhh hoje é dia 29, o Dia do nhoque.
Pensei: meus Deusssss, existe um dia para comer o nhoque??
As cozinhas deveriam ter a obrigação de oferecer nhoque todos os dias.
Bom, o que sucedeu minha descoberta foi a reação das pessoas. Parece que todo mundo reage com espanto ao ver noque: -"Ahhh! Claro...hoje é dia 29...O Dia do nhoque”; - “amo nhoque, hoje é 29...ainda bem.”
[Cachopa faz cara de óóó!!, acho que encontrei uma pista] Estranho...porque teria um dia do nhoque? Nem ao menos temos um dia do homem! (o que diga-se de passagem torna-nos um tanto quando “inespeciais”).
Depois que descobri que existe um dia do nhoque, a Jane Ludvig me informou que hoje é O Dia da saudade. [meu pensamento idignado exclama: - "Até sentimentos tem dias?...aff”.]
Deve ser o Dia da saudade porque ontem foi O dia do nhoque. Sim. No dia do nhoque, matamos a vontade comendo nhoque, depois nunca mais. Traz saudades. Algum louco fissurado por nhoque fez o dia da saudade em homenagem à essa essa “delicious”. Logo, o nhoque tem 2 dias?
Absurdo.
Mas a saudade... Ahhh...a saudade é sem dúvida presente nas nossas vidas. Claro, se é presente é porque teve um passado, que deixa saudades.
Saudade de...chuva de verão, bolitas, tazos, três meses de férias, nhoque da vó, cheiro de mãe.
Pensando agora no que me dá saudades, relacionei O dia do nhoque com o dia da saudade: ora, quando criança o nhoque era um prato semanal, meu predileto, sentia o cheirinho e dava água na boca...hoje, uns 10 anos depois, só como nhoque no dia 29, porque é o Dia do Nhoque.
A saudade mira-nos de uma forma....eu tenho saudades sim.
E um dia eu também vou senti-la quando passar tudo isso.
Alguém me diz porque só damos valor quando tudo muda de figura?
Mas aquele nhoque de ontem....aquele eu comi como deveria...

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

A Cidade-Morfina cobrando taxas, pra ver que nem nos importamos, de tão cansados que estamos.
Tá ai a explicação de não ter mais grandes movimentos da juventude contra os governos, como na época Bossa. Simplesmente: cansados!!!!!
...tá, essa é uma frase da 1979, do Smashing Pumpkins.
Vê aee o clip desse clássico do àlbum Mellon Collie and the Infinite Sadness, de 1995.